Desde semana passada novas decisões sobre a extração do petróleo vêm sendo esperadas. Uma decisão deveria ser tomada hoje, porém, nesta segunda (5), ministros da Opep cancelam a reunião que discutiria os novos rumos da política de produção de petróleo.
O cancelamento é devido a um impasse já existente entre os Emirados e Arábia Saudita.
De acordo com as fontes, na sexta-feira os Emirados Árabes haviam concordado em uma proposta de que a produção seja elevada por fases, em cerca de 2 milhões de barris, entre agosto e dezembro. O país rejeitou, no entanto, que os cortes remanescentes de oferta sejam prorrogados até o final de 2022, ante o pacto atual que prevê o fim das restrições em abril do ano que vem.
A OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo (em inglês OPEC) é uma organização intergovernamental de 13 nações, fundada em 15 de setembro de 1960 em Bagdá pelos cinco membros fundadores, com sede desde 1965 em Viena, na Áustria.
Como o objetivo da Opep é controlar a produção e o preço do petróleo dos seus países-membros, a organização atua diretamente com cotas máximas de barris de petróleo por dia. Tal ação é para evitar/amenizar crises econômicas, com superprodução ou escassez do produto.
Sem o acordo entre os países membros não será possível uma alta na produção do petróleo, que era aguardado para acontecer a partir de agosto. O reajuste da produção era vista como uma possibilidade de baixar os preços do petróleo, que seguem em alta a mais de dois anos e meio.
O principal problema disso é que os preços têm gerado temores com a possibilidade de a inflação prejudicar a recuperação global após a pandemia de Corona vírus.