Qual é o objetivo da poupança preventiva? Quanto deve ser mantido para cobrir despesas imprevisíveis? Quanto devo reservar por mês para atingir esse valor? Onde colocar o dinheiro? As respostas para todas as suas dúvidas estão neste artigo!
Enfrentando os problemas
A poupança preventiva é uma soma de dinheiro reservada para fazer face a despesas imprevistas. Também falamos sobre fundos de emergência, ou fundos de ajuda.
Esta quantia pode ser usada para pagar as despesas correntes enquanto procura um emprego, reparar danos em sua residência, emergências de saúde, entre tantos outros exemplos que podem acontecer durante nossa rotina.
A poupança preventiva traz muitos outros benefícios:
- Traz tranquilidade para o dia a dia
- Evita o uso de cheque especial ou o uso de crédito excessivo
- Ele permite que você não venda investimentos para compensar um déficit
- Ele permite que você corra riscos em outros lugares de sua vida (risco profissional, criação de negócios, investimentos mais arriscados, etc.)
Em suma, a poupança por precaução é essencial para a saúde financeira das famílias!
Crédito ou cheque especial: alternativas ruins
Não podemos contar também com o cheque especial e os créditos podem suprir necessidades de dinheiro imprevistas? A resposta é clara: NÃO! Não acredite em anúncios de organizações de crédito: para emergências, conte primeiro com suas economias!
Em primeiro lugar, esse financiamento é uma dívida cara que deve ser paga rapidamente. O termo “reserva de dinheiro” é deliberadamente enganoso. Então, esse financiamento não é garantido, mas sujeito ao ágio do banco. No entanto, a poupança preventiva deve permanecer sempre acessível, sem qualquer procedimento ou negociação particular.
De quanto deve ser a poupança preventiva?
A quantia certa tem um componente objetivo (deve cobrir gastos imprevisíveis), mas também psicológico (deve trazer tranquilidade). Os sites de finanças pessoais costumam aconselhar 3 a 6 meses de salário, ou entre 5.000 e 15.000 reais aproximadamente.
Como primeira abordagem, você pode apontar para um projeto entre 3 e 6: suas economias de precaução devem ser capazes de cobrir seu estilo de vida mínimo por 3 a 6 meses.
Elimine tudo o que não é essencial em seu orçamento médio e multiplique o valor mensal por 3 a 6: você obterá uma primeira faixa razoável de economia por precaução.
Exemplo de cálculo
Um agregado familiar que gasta 3.000 reais por mês, mas pode reduzir o seu estilo de vida para 2.500 reais por mês “apertando o cinto” deve procurar um valor de poupança por precaução entre:
3 meses de despesas restritas
3 x 2.500 = 7.500 reais de poupança preventiva
6 meses de despesas restritas
6 x 2.500 = 15.000 reais de poupança preventiva
A perda potencial
Onde colocar o cursor entre 3 e 6 meses? É aqui que você precisa considerar a experiência de perda potencial.
Na educação financeira, é muito falado sobre possíveis reivindicações para designar a probabilidade e a magnitude das despesas intangíveis que podem ocorrer em sua casa. Um casal com 3 filhos, dois veículos, animais de estimação e uma segunda casa terá uma taxa de perda potencial muito maior do que um jovem inquilino que está apenas começando e que tem apenas uma bicicleta e um computador.
Essa sinistralidade representa os “grandes riscos” para os quais você não tem provisão específica: conserto de carros, trabalho em casa, grandes despesas de saúde, tudo para você ou para ajudar um ente querido…
Quanto maior o índice de perda potencial, mais alto você deve buscar um alto índice de precaução.
E a renda de reposição?
E a renda disso tudo? O cálculo anterior pressupõe que você não receba absolutamente nenhuma renda durante o período. Na prática, mesmo que você perca sua principal fonte de renda, provavelmente terá uma renda de reposição.
Essa renda, embora não substitua 100% a renda anterior, forma um amortecedor que fará com que suas economias de precaução durem mais.
Você pode, portanto, usar um Índice de Precaução mais baixo se tiver uma fonte de renda estável ou se for devidamente compensado em caso de perda de emprego (funcionário público, empregado com contrato permanente de baixo risco, etc.) e maior se for intermitente , trabalhador temporário, empresário…
Conclusão
Como você pode ver, encontrar a quantidade ideal para a poupança preventivanão é uma ciência exata! Vai depender de muitos parâmetros. O importante já é ter essa economia. Então, o montante deve ser capaz de:
- Responder eficazmente aos perigos mais prováveis da vida
- Trazer-lhe conforto psicológico.