Seja qual for o propósito que nos propusemos, o caminho mais curto para alcançá-lo é uma programação dos tempos, métodos e recursos necessários, ou seja, planejamento. Isso também é verdade no ambiente familiar, pois a família representa um projeto de vida. Logo, temos o planejamento financeiro da família.
Com efeito, formar uma família significa, apenas para dar os exemplos mais triviais, pensar num lar adequado para viver, em dar à luz filhos para criar e garantir perspectivas de vida autônoma (antes de tudo através de uma educação e formação adequadas).
Uma família, portanto, também envolve planejamento financeiro, para alcançar o tipo de vida para o qual a própria família foi criada.
Como funciona o planejamento financeiro da família?
Basicamente, o planejamento familiar da família é o equivalente ao plano industrial de uma empresa. A ferramenta de programação através da qual você pode avaliar suas possibilidades iniciais para ver o que você pode fazer, como e quanto você pode lucrar.
Um planeamento familiar correto parte, portanto, da análise da situação econômica e financeira da própria família, do ‘balanço’ por assim dizer, bem como da ponderação das necessidades atuais e previsíveis e/ou orçamentadas.
O primeiro passo para evitar os erros é realizar um planejamento eficaz. O reconhecimento do que a unidade familiar (tipicamente os dois adultos que a formaram) possui tanto como patrimônio (propriedades, contas, rendimentos, anuidades, etc.).
Com base nisso, podem ser definidos objetivos realisticamente alcançáveis, levando em consideração todos os encargos imediatos que pesam sobre o patrimônio e a renda.
Até agora trata-se simplesmente de fazer economia doméstica e avaliar o orçamento familiar. Mas depois de ter apurado o quanto pode poupar para investimentos, deve então definir a finalidade para a qual pretende investir e assim dar-se uma visão coerente.
Identificada a disponibilidade e definido os objetivos do planejamento financeiro da família, o último passo a dar para afinar o projeto é avaliar as possibilidades que o mercado oferece, função para a qual você também pode entrar em contato com um consultor.
Não é obrigatório, mas permite uma análise mais precisa, principalmente para aqueles menos acostumados com finanças.
Conclusão
Um pré-requisito essencial para poder acompanhar o planejamento é a capacidade de economizar e, nesse sentido, é bom ter em mente que as despesas atuais podem variar significativamente ao longo do tempo para o qual você escolheu investir.
Um plano familiar desenvolvido para um recém-nascido para permitir que ele frequente uma boa universidade deve levar em conta o fato de que essa criança terá um custo crescente ao longo dos anos.
Como em qualquer alocação de ativos, também é uma boa ideia planejar diversificar seu portfólio, de modo a reduzir a exposição geral ao risco.
Por fim, deve-se lembrar que quanto mais ambicioso for o objetivo a ser alcançado por meio do planejamento, maior será o retorno a ser alcançado e maior será, portanto, a exposição ao o risco que deve ser enfrentado.