Esperar horas ou até dias para receber o valor de uma transferência bancaria já é coisa do passado. Desde que o Banco Central lançou o Pix, sistema de pagamentos instantâneos, mudaram as formas de fazer transferências e pagamentos no país.
A nova forma de pagamento brasileiro está em operação desde 16 de novembro de 2020.
Segundo o Banco Central, até o fim de março ele registrava o cadastro de mais de 206,6 milhões de chaves.
“Comparando com outros meios de pagamento, nota-se que o uso do Pix vem crescendo a cada mês e já é maior que o uso de TEDs e de DOCs somados. Em março, a quantidade de Pix superou a quantidade de boletos liquidados”, disse o BC.
O que é o Pix?
Ele é o pagamento instantâneo brasileiro.
Através dele são transferidos valores entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.
O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
O PIX possibilita agilidade, pois não há a necessidade de pedir tantos dados do recebedor para fazer uma transação, basta pedir a Chave Pix.
A Chave Pix previamente cadastrada pode ser CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou chave aleatória (uma sequência alfanumérica gerada aleatoriamente que poderá ser utilizada por usuários que não queiram vincular seus dados pessoais às informações de sua conta transacional).
Uma pessoa pode fazer até cinco chaves e uma companhia até 20.
Não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. Isso quer dizer que você pode fazer transações a partir de R$0,01. Em geral, também não há limite máximo de valores.
Segundo o BC, o PIX teve uma das adoções mais rápidas de todo mundo. As transações realizadas (1,5 bilhão) já foram responsáveis pela movimentação de mais de R$ 1,109 trilhão.
A velocidade dele é quase a mesma que da transação de um cartão de crédito.
Várias corretoras estão utilizando já o sistema para aporte no mesmo momento, você investidor de FII ou Ação pode enviar dinheiro e já aportar na hora.
Não restam dúvidas que essa nova modalidade de transação bancária continuará crescendo, e que outras formas de pagamento e transferências como DOC, TED e depósitos podem estar próximas ao fim.