As duas maiores empresas pagadoras de dividendos – Taesa e Unipar – declararam que apesar das mudanças propostas pelo governo na última semana pretendem manter sua política de dividendos.
Conforme projeto de lei, o governo pretende a partir de 2022 taxar a distribuição de dividendos em uma porcentagem de 20%. Essas mudanças irão afetar diversos setores, entre os principais, como já destacamos no decorrer da semana estão os Fundos Imobiliários, que até então não era necessário declarar o imposto.
TAESA: Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A, é um dos maiores grupos privados de energia elétrica do Brasil. Fundada em 2000, a empresa conta atualmente com mais de 594 funcionários. A mesma opera na bolsa com a sigla TAEE3, TAEE4 ou TAEE11.
UNIPAR: empresa de produtos químicos, é a líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul. Criada em 1969, tem fabricas instaladas em Cubatão, Santo André e Bahía Branca. Produz insumos fundamentais para vários segmentos econômicos. Opera na Bolsa com o código UNIP6, UNIP3 E UNIP5.
Durante a pandemia ambas tiveram que se adaptar para manter bons resultados. Boas iniciativas, aliadas à gestão financeira conservadora permitiram que a Unipar passasse por um período desafiador de forma mais tranquila. As fabricas não precisaram parar e os colaboradores se mantiveram engajados na causa.
Já a Taesa, devido aos “lockdowns” teve dificuldade de seguir projetos que estavam em andamento. Graças a geração de caixa bem consistente, eles conseguem manter o pagamento de bons dividendos aos seus acionistas.
Para manter os resultados a empresa precisará se intensificar nos programas de inovação. Mesmo com a tecnologia de ponta, inclusive no que tange a comunicação da empresa, ainda existem questões que são feitas manualmente e precisam ser automatizadas.
A Unipar aponta que devido ao aumento dos preços da matéria prima, precisam ter nesse momento uma melhor gestão de custos.
As empresas acreditam que conseguirão reverter o impacto internamente, mantendo a disciplina financeira, não se preocupando assim com mudanças na política de dividendos.