Neste domingo (01), milhares de brasileiros foram às ruas em protesto a favor do presidente Jair Bolsonaro que luta pela volta do voto impresso.
Alguns protestos tiveram início ainda na manhã de domingo (1) e na maioria das cidades tiveram mais força no período da tarde. Pelo menos 54 municípios (sendo 25 capitais), localizados em 24 estados e no Distrito Federal se fizeram presentes. Não ocorreram atos no Acre e em Rondônia. Vestindo roupas verdes e amarelas, com bandeiras d Brasil e carregando faixas com mensagens sobre pedido de voto impresso os manifestantes mostravam seu apoio ao presidente.
Em maio completamos 25 anos com votos em urna eletrônica, ao qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) garante que é uma forma segura e transparente. Mas ao longo dos anos, percebemos diversos problemas apresentados com urnas eletrônicas, falhas de sistema e contagem incorreta de votos.
Os manifestantes pró-Bolsonaro acreditam que há sim, como burlar as urnas eletrônicas e se baseiam nas votações eleitorais em países de primeiro mundo, como os EUA. A dúvida que permeia é, por que um país de primeiro mundo não seguiria uma tecnologia de ponta como a do Brasil em uma decisão tão importante para o país?
O voto impresso diferente do voto em urna, dificulta muito a contagem de votos. Esse é um trabalho que podem durar dias ou até semanas. E não tem como garantir que também não haverá fraudes durante essas contagens. Afinal, o Brasil já votou dessa maneira.
Em algumas cidades também houve movimentos (menores) contra Bolsonaro. Os manifestantes de esquerda são contra a volta do voto impresso e acreditam que isso seria um retrocesso eleitoral.
Se é certo ou errado retroceder ao voto impresso não tem como afirmar neste momento. Mas o que podemos observar com certeza, é que faz pouco sentido um movimento como este em um domingo, em um ano que não haverá eleição, com a pandemia ainda assombrando nossas vidas e principalmente, com o preço que está à gasolina.
Conforme imagens de alguns movimentos são possíveis perceber aglomeração e até pessoas sem máscara. Em cidades que preferiram movimentos isolados como as carreatas ficam a pergunta: quem bancou essa gasolina?