Com taxas de juros mais baixos o investidor teve que se mexer para buscar mais rentabilidade nos últimos anos. Mas tem um jeito bem fácil de incrementar a carteira, com liquidez quase imediata e com ativos bem diversificados, através da compra de ETF’s. A praticidade é tão grande que o numero de brasileiros que investem em ETF’s praticamente dobrou no último ano.
Segundo a B3 já são mais de 300 mil pessoas com ETF na carteira.
Mas afinal, o que é um ETF?
ETF é a sigla em inglês para Exchange Traded Fund, que pode ser traduzido livremente para Câmbio de fundo comercial.
É um fundo de investimento negociado na Bolsa de Valores como se fosse um fundo de ação, a diferença é que a carteira desse fundo não é personalizada por um gestor de investimento. Ela replica um índice de referência do mercado. Por isso um ETF também pode ser chamado de fundo de índice. O índice é o que indicam quais são as ações mais negociadas na bolsa.
De uma forma mais simples, ETF pode ser definido como uma Cesta / pacote de ações compostas por empresas que tem ações na bolsa, ligada a um índice.
Os ETFS são uma boa opção pra quem quer começar a investir no exterior por meio da bolsa brasileira, já que este é negociado dentro do Home broker como é feito na compra de ações. A diferença que através de uma única operação você consegue comprar várias ações.
No ETF você não esta comprando uma ação especifica e sim um pacote daquelas que apresentaram melhor índice. Vale elencar que o objetivo de um ETF é acompanhar o índice, não supera-lo.
Como em todo investimento existem as vantagens e desvantagens ou risco.
Uma delas é a vantagem de preço, com menos de 100 reais é possível comprar uma cota de ETF, diferente, por exemplo, de um fundo de ações que tem cotas de no mínimo 500 ou 1000 reais.
O ETF possui taxa de administração, porém comparados aos Fundos de Investimento elas são bem menores.
Um ETF ao contrario, por exemplo, de um FII, não é isento do imposto de renda. São cobrados de IR 15% sobre o seu lucro. Caso a compra e venda de uma cota ocorrer no mesmo dia, o imposto passa para 20% sobre o lucro. E por último, uma desvantagem desse segmento de investimento é que ele não paga dividendos.
Ainda sobre os riscos, ETF faz parte da renda variável. O sobe e desce é algo comum em todos os investimentos em renda variável. Antes de fazer um aporte em determinado ETF, olhe o portfolio e avalie o quanto esses índices estão variando. Além disso, é importante entender qual é a concepção dessa ETF, entenda o que ela acomoda, quais empresas estão dentro dela.
No Brasil aumentou bastante o número de ETF’s, até o momento temos 33 ETFS disponíveis na bolsa. Comparado ao exterior ainda estamos em estagio inicial nessa modalidade de investimento
Vários ETF’s foram criados recentemente como o ETF de criptomoedas (HASH11) e o TECK11 que engloba grandes empresas de tecnologia como Apple e Amazon.
Nos últimos meses os, foram os Índices da bolsa dos EUA, que tiverem retorno de quase 20%. A valorização do dólar ajudou no aumento desse índice. Outro ETF que apresentou um ótimo retorno nos últimos meses (31% de retorno) foi o MATB11, ele inclui áreas como a fabricação de papel, mineração, siderurgia, entre outros.