A história da Eletrobras
A história da Eletrobras traz luz, literalmente, para o Brasil, desde a década de 60.
Thomas Edison inventou a lâmpada em 1879, e no mesmo ano a energia elétrica chegou ao Brasil.
Com permissão concedida por D. Pedro II, o inventor implementou os seus equipamentos no nosso país, para fins de iluminação pública.
Nessa época a eletricidade ainda era gerada por máquinas a vapor, usadas para transportar cargas pesadas.
Com o passar dos anos, a demanda no fornecimento de energia aumentou drasticamente, forçando os governos a criarem projetos de desenvolvimento para suprir essa demanda.
Criação da Eletrobras e oposição
A Centrais Elétricas Brasileiras S.A foi uma proposta do presidente Getúlio Vargas, no ano de 1954.
Porém, devido a uma forte oposição sofrida, o projeto só foi aprovado após 7 anos de tramitação no Congresso Nacional.
Companhias estrangeiras que dominavam o setor no Brasil faziam forte oposição à proposta de criação da estatal.
Tão grande era a pressão sobre o governo contra a criação da Eletrobras, que o presidente Getúlio Vargas a cita em sua carta-testamento.
O presidente Jânio Quadros assinou, em 1961, a lei que autorizava a união a constituir a Eletrobras.
Mas foi só no ano seguinte, com o então presidente João Goulart, conhecido como Jango, que a empresa foi oficialmente instalada.
Um importante papel no desenvolvimento do Brasil
A Eletrobras desempenhou um papel importantíssimo no desenvolvimento da economia do país já nos primeiros anos de criação.
Quando completava um ano, entrou em funcionamento a primeira unidade da Usina Hidrelétrica de Furnas (MG). Ela evitou um colapso iminente no fornecimento de energia dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Na década de 90, ocorreram privatizações e mudanças constitucionais, afetando a companhia, mudando seu perfil, além de ter perdido algumas de suas funções.
Privatização na História da Eletrobras
Já em 2018, o então presidente Michel Temer, enviou para o Congresso um projeto de lei que dispõe sobre a privatização da Eletrobras.
Já em maio de 2021, a Câmara dos Deputados aprovou uma medida provisória, do governo Bolsonaro, que prevê a privatização da Eletrobras.
Hoje, a União detém 53,9% das ações da empresa, tendo o controle acionário.
O foco principal da privatização seria a venda de parte das ações, diminuindo a posse para 45%. E dessa forma a União deixaria de ser a maioria acionária da empresa.
A Eletrobras está presente hoje em todo o território nacional, sendo a maior empresa do setor de energia da América latina.
Com uma capacidade para produção de 39.413 MW, a empresa produz cerca de 38% da energia gerada no país.
Também é dona de 56% do total das linhas de transmissão de energia do Brasil, possuindo cerca de 60.000 km de extensão.