O modelo para empresas telefônicas concebido na década de 1990 buscava garantir a competitividade. Uma série de fusões, aquisições e falências tornou o mercado ainda mais concentrado.
O grupo mexicano Carlos Slim comprou várias empresas telefônicas, principalmente a Banda B ao longo dos anos 2000 para criar a Claro. O conglomerado também adquiriu a Embratel e a operadora NET para promover a convergência de tecnologias.
A fusão da Brasil Telecom com a Oi ocorreu em 2009. A empresa resultante da fusão prosperou por alguns anos, mas se deteriorou com a situação da Oi. Com problemas de gestão e dívidas de R$ 65,4 bilhões, a Oi entrou em recuperação judicial em 2016.
TIM, Vivo e Claro absorveram toda a base de clientes em regime de consórcio. Os problemas de concorrência decorrem de erros na avaliação tecnológica durante o processo de privatização.
Apesar de ter privatizado o serviço de telefonia, a Telebrás continua existindo. A estatal gerencia a segurança do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas.
Em abril, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou a Telebrás da lista de privatizações.
O governo anterior tentou privatizar o que restava da empresa, mas a pandemia de covid-19 e divergências políticas adiaram a venda.
A Conexis Brasil Digital defende a redução da carga tributária do setor.
O professor Murilo Ramos diz que a aplicação da tecnologia 5G é desconhecida. “Para assistir a um jogo de futebol no celular, 4G está bom”, diz. Segundo Ramos, as telecomunicações no Brasil estão conseguindo acompanhar as tendências mundiais.
‘As empresas conseguiram fazer um trabalho intenso de modernização da infraestrutura’.