Como o próprio nome diz, o portfólio deste tipo de ativo é baseado em empreendimentos hoteleiros. Os Fundos imobiliários de hotéis apresentam uma dinâmica bem particular. O público tende a ser muito mais rotativo nas locações, algo que não acontece em outros segmentos.
Durante a pandemia o setor hoteleiro é o que mais vem sofrendo economicamente falando. O risco de investimento nesse tipo de fundo é considerado elevado, devido as variáveis que afetam os resultados do setor de hotelaria.
Porém, em bons momentos, isso se converte em bons retornos aos cotistas.
Risco x Vantagens
Por conta de suas particularidades, os FIIs de hotéis possuem um risco maior e também um potencial de rentabilidade mais alto. Mas, claro, em crises como a da pandemia, por exemplo, são altamente impactados.
Antes de investir nesse segmento, algumas características pedem maior atenção dos investidores.
A primeira delas é a localização. Pela grande rotatividade, os imóveis devem estar em grandes centros, preferencialmente onde exista uma mescla de demanda comercial e turística.
É comum nos meses de dezembro e janeiro ter uma maior procura por hotéis, e no resto do ano eles ficarem completamente vazios. Por isso a importância dessa avaliação.
Os investidores precisam ter conhecimento de algumas métricas específicas para redes de hotelaria. É o caso do RevPAR (Revenue per Avaliable Room ou “receita de hospedagem por quarto livre”, em português). Ele mede a receita média que cada quarto gerou para o fundo e é específica para fundos imobiliários de hotéis.
Investir em hotéis nesse momento ainda parece ser pouco favorável para os cotistas, mas com o avanço das vacinas o setor turístico deve aumentar, crescendo junto o setor hoteleiro.
Além disso, esse FII é uma boa forma de diversificação de portfólio.
Assim, você pode expor seu patrimônio a mais uma classe de imóveis na busca pela valorização do capital — e um setor que costuma produzir bons resultados.
No Clube FII você encontra a listagem completa com dados dos Fundos de Hotéis existentes.