Esse é um assunto que já é falado há anos. Depois da privatização da Eletrobrás a ideia da privatização dos Correios voltou com tudo. Um novo projeto foi feito pelo Ministério da Economia e vai para votação na Câmara dos Deputados na próxima semana.
O Projeto de Lei (PL) 591/21, do Poder Executivo, que autoriza o processo de privatização dos Correios. A proposta do Ministério da Economia para a privatização dos correios prevê a venda de 100% do capital da estatal.
Antes, a ideia era oferecer 70% dos Correios ao empresariado, deixando a União com uma fatia minoritária. No entanto, os planos mudaram.
A pretensão é vender o controle da empresa de forma integral, num leilão tradicional, “com abertura de envelopes”. O comprador levará os ativos e passivos. Nesse sentido, o comprador se torna responsável também com as dívidas da companhia.
A venda dos Correios deve gerar mudanças na regulação do setor postal, que se tornaria uma atribuição da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que passará a se chamar Agência Nacional de Telecomunicações e Serviços Postais, ficando responsável por regular e fiscalizar o mercado.
O cronograma do Ministério da Economia prevê que a venda seja realizada por meio de leilão tradicional em março de 2022.
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), foi fundada em 1969 por Floriano Peixoto Vieira Neto, é uma empresa pública federal responsável pela execução do sistema de envio e entrega de correspondências no Brasil.
Atualmente, os Correios são os responsáveis pelo envio de cartas, telegramas e outras mensagens. Por ser um órgão público e federal, abrange não só grandes cidades e capitais, mas também regiões mais distantes, garantindo o serviço a todos os brasileiros.