COPOM prevê mais quedas na SELIC para as próximas reuniões e deixou claro que 0,5% a cada 45 dias é o novo normal previsto pelo colegiado.
O colegiado reduziu os juros em 0,5 ponto percentual, de 13,75% para 13,25%. A decisão não só foi dividida – venceu por cinco votos, contra quatro que defendiam uma queda mais branda, de 0,25 ponto -, como também divergiu das expectativas da maioria dos analistas ouvidos pela Projeções Broadcast.
O BNP Paribas classificou a decisão como um ‘corte hawkish’ devido ao esforço da autoridade monetária em sinalizar um ritmo contido para os próximos ajustes. O mais provável é que a comunicação do Copom transforme os cenários de cortes de 0,75 ponto percentual nas próximas reuniões em “riscos de cauda” embutidos nos preços dos ativos.
O economista da ASA Investimentos Leonardo Costa avalia que a surpresa com a magnitude do corte em agosto abre a possibilidade de acelerar o ritmo das quedas. Para o analista, não se pode descartar uma redução de 0,75 ponto percentual na taxa Selic na próxima reunião do Copom, nos dias 19 e 20 de setembro.
As quedas na SELIC influenciam toda a economia, isso faz o dinheiro girar porém começa alterar também a inflação. Movimentar a SELIC é sempre delicado, o colegiado responsável deve estar 100% atento ao que a economia está passando para que a inflação do país não se descontrole.
Independente do que o Governo fala, o Banco Central precisa movimentar a economia com base na inflação e no poder de compra!