Quando se trata de investir no mercado de ações, à primeira vista, a solução mais fácil é comprar ações. Mas quais ações comprar? E quando devem ser revendidos?

Na verdade, existe outra solução para acessar todas as bolsas de valores do mundo (Estados Unidos, Europa, Ásia, Países Emergentes): investir com ETFs (ou “trackers”).

Quer começar a investir no mercado de ações mas não sabe como fazê-lo sem arriscar muito dinheiro?

Conheça através deste artigo os conceitos essenciais para um bom começo no mercado de ações e para que seus  investimentos no mercado de ações  cresçam no longo prazo.

Como funciona um ETF?

Com quanto você pode começar a investir no mercado de ações? Uma das perguntas mais comuns que os novos investidores do mercado de ações fazem diz respeito ao valor mínimo para investir. Estimamos que o valor mínimo para começar a investir em ações diretas em boas condições ronda os R$1000. 

Assim, poderá deter ações de pelo menos dez empresas e garantir uma boa diversificação da sua carteira. Com valores menores, os ganhos serão bastante reduzidos pelas taxas de corretagem. Levar em consideração o impacto das taxas de corretagem é essencial para maximizar a rentabilidade de seus investimentos no mercado de ações.

Para começar no mercado de ações, prefira ETFs em vez de ações ao vivo.

Ao comprar um ETF, você está investindo em um grande portfólio de ações (várias centenas) em uma única transação, em vez de negociá-las você mesmo. Não são apenas investimentos mais seguros (por serem muito diversificados), mas é muito mais barato investir dessa forma.

Os ETFs permitem que você se posicione nos mercados de ações com um investimento inicial modesto. 

Ao comprar um ETF, R$1000 são suficientes para investir em várias centenas de empresas com taxas de corretagem muito baixas. 

Como investir no mercado de ações com sabedoria, limitando os riscos?

Antes de qualquer investimento, é fundamental se fazer uma série de perguntas, mas a principal é:

Por que começar a investir no mercado de ações?

O principal argumento para colocar seu dinheiro em algo que não seja uma conta corrente é basicamente evitar que seu dinheiro se desvalorize devido à inflação. Em uma conta corrente, seu dinheiro ainda estará lá em 30 anos, desde que você não o toque. 

Mas seu poder de compra será consideravelmente degradado. Agora, se a inflação fosse sua única preocupação, talvez fosse melhor manter seu dinheiro em uma caderneta de poupança com juros.

Preservar seu poder de compra é apenas um dos argumentos apresentados para investir seu dinheiro: outros motivos cruciais podem ser a preparação para a aposentadoria ou a formação de capital suficiente para uma compra de curto prazo, como a compra de uma casa. 

Para esses tipos de objetivos, se você não está alcançando seus objetivos economizando sozinho, pode querer ativos que ofereçam maiores retornos e, portanto, terá que assumir um nível de risco maior.  

Esses ativos mais arriscados podem ser ações (permitindo que você compre uma parte dos lucros futuros de uma empresa), títulos (permitindo que você empreste dinheiro a um país ou empresa para ganhar juros) ou fundos de investimento (carteira de ações e títulos diversificados) e ETFs (fundos replicando um índice do mercado de ações).

No longo prazo, as ações continuam sendo o investimento com melhor desempenho.

Dito isso, como saber com certeza quais empresas serão lucrativas nos próximos 30 anos? Essa é uma das razões pelas quais muitos investidores do mercado de ações estão cada vez mais interessados ​​em investimentos diversificados, como fundos e ETFs, que combinam muitos ativos (ações, títulos) de muitos setores de atividade e muitas geografias para equilibrar o risco.