Nas últimas semanas o Brasil tem aumentado o índice de vacinação da população, isso vem sendo visto pelos bancos como um fator positivo para a melhora da nossa economia.
Mas ainda existem alguns medos que assombram o país, pois, mundialmente estamos vivendo uma segunda onda da pandemia e o aumento da inflação só cresce a cada dia.
Alguns bancos grandes já apresentam uma previsão para o PIB de 2021 mais favorável.
O Santander subiu de 3,6% para 5,1% na sua previsão até o final do ano. Mas apesar da melhora no curto prazo, precisa manter cautela e no médio e no longo prazo.
Segundo relatório do Bradesco os dados seguem registrando recuperação da atividade econômica, em especial o avanço do consumo, tanto de bens quanto de serviços. A projeção do PIB subiu de 4,8% para 5,2% em 2021.
A principal preocupação do Banco Central tem sido com aumento da inflação. Com a alta persistente da inflação os bancos melhoraram as projeções fiscais. Em contraponto aumenta a pressão por mais gastos.
Segundo os relatórios os gastos do governo também diminuíram consideravelmente e a estimativa de dívida bruta também acompanhou o movimento, com queda de 85% para 82%.
Ainda permanecem os riscos de alta para a trajetória da dívida pública no médio e longo prazo. A arrecadação mais alta traz o risco de aumento dos gastos por governadores e prefeitos e o governo federal.
O boom commodities no primeiro semestre foi um fator determinante para nossa economia. Com a volta das atividades econômicas de outros países, principalmente a China, a importação de matéria prima se fez necessário.
A indústria no Brasil ainda encontra restrições por falta de insumos e pode limitar o avanço mais forte da atividade econômica, já que a recomposição de estoque pode ser mais longa.
Com essa lentidão na recuperação das indústrias as taxas de desemprego também continuarão desfavoráveis.
Outro ponto importante é que se aprovar as novas propostas de tributação do país (lançadas na última semana), os bancos podem vir a se favorecer em relação aos investimentos, já que os CDBs e outras modalidades de investimentos por eles ofertadas não sofrerão reajustes.