Alguns meses atrás o MXRF11 foi recebido pela CVM com uma das maiores polêmicas do mercado de fundos imobiliários nos últimos anos. Apostando na queda das cotas, o crescimento de aluguel de cotas foi gigante.
Comum na bolsa de valores brasileira, a B3 (B3SA3), alugar cotas ou ações pode ser utilizado como ferramenta para quem acredita na queda das cotas para que possa ganhar na recompra.
Estariam os investidores do MXRF11 apostando na queda das cotações para os próximos dias?
No primeiro dia da notícia o fundo teve a maior queda registrada, quase 10% em alguns dias.
Depois disso o fundo voltou a subir e alcançou R$9,55 tendo desvalorizações após chegando aos R$9,00.
Aos que alugaram as cotas antes desse período e se aproveitaram do momento para realizar uma operação como essa, conseguiram lucrar já nesse pequeno período.
Como a CVM ainda não respondeu sobre o final de toda essa confusão, muitos investidores estão apostando pesado contra o fundo e aguardando para que a CVM estipule uma multa ou algo que faça o fundo desvalorizar ainda mais.
Para os investidores de longo prazo que alugaram as cotas, nada muda além de que são os principais responsáveis pelas cotas.
Resta saber qual será o veredito da CVM para o MXRF11 que é o maior fundo imobiliário que temos na nossa bolsa de valores atualmente em quantidade de cotistas.
A situação CVM e MXRF11
A CVM avisou ao final do ano de 2021 para a gestão do MXRF11 que o fundo estava com débito fiscal e precisaria repor isso de alguma forma, basicamente a desvalorização patrimonial deveria ser abatida nos rendimentos soba ótica da CVM.
O mercado como um todo de levantou e começou uma guerra fria dos fundos contra a CVM para que realmente houvesse um entendimento real de como as coisas funcionam e como a CVM visualiza essa situação de lucro fiscal ou prejuízo fiscal.
A CVM ainda não se pronunciou sobre o fim do caso.