Cerveja, refrigerante, chás e energéticos. São itens que estão sempre presentes na grande maioria das casas dos brasileiros. A história da AMBEV com certeza já fez parte da sua vida em algum momento.
Esse é um mercado enorme e com grandes marcas disputando para terem um espaço nas prateleiras.
Mas agora imagine que duas das maiores concorrentes de um mercado tão grande no Brasil, o mercado cervejeiro, decidem se unir no mesmo propósito. Esse foi o início da gigante Ambev.
A disputa pelo mercado
Para entendermos a história da Ambev, nós precisamos primeiro voltar para o fim do século 19. Mais precisamente em 1885, nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Foi nessa época que surgiram duas grandes cervejarias. A Companhia Antarctica Paulista e a Companhia Cervejaria Brahma.
Durante os anos seguintes, o que houve foi uma disputa agressiva entre as duas empresas pela preferência do consumidor brasileiro de cerveja e refrigerante.
Mas em 1999, os então presidentes Marcel Telles, da Brahma, e Victório de Marchi, da Antarctica, decidem se unir e criar a Companhia de Bebidas das Américas, a Ambev.
A empresa já nasce com cerca de 31 mil acionistas, ativos correspondentes a R $8,1 bilhões e patrimônio líquido superior a R $2,8 bilhões (base dezembro de 1998).
Já no seu início, ela respondia por 40% do mercado nacional de bebidas e 70% da produção nacional de cerveja.
Expansão e internacionalização
Antes do acordo de união das duas cervejarias, em 1994 a Brahma já havia dado início a sua operação internacional, abrindo fábricas em outros países, como Venezuela, Argentina e Paraguai.
Desde outubro de 2000, a Ambev detém os direitos exclusivos de engarrafar e distribuir os refrigerantes da Pepsi.
Mas a marca não descansou e continuou aumentando o seu portfólio de produtos, criando novas bebidas de qualidade e sempre com preço acessível, crescendo cada vez mais e caindo no gosto do povo.
No início de 2004, a Ambev efetuou uma série de aquisições em mercados como: América Central, Peru, Equador e República Dominicana. Demonstrando que a empresa queria expandir os seus horizontes mais e mais.
E tudo isso, faz com que a história da AMBEV seja uma das maiores referências mundiais no mercado de bebidas.
Gestão administrativa da AMBEV
A gestão da Ambev é conhecida pelos métodos rigorosos na busca de resultados financeiros. Mas quando alcançados, são convertidos em bônus para os funcionários.
E isso alinhado a uma cultura interna forte e inteligente, baseada no desenvolvimento da liderança mais jovem, são caminhos que levam ao sucesso do modelo adotado.
Com processos seletivos disputados, muitas vezes tendo até 3 mil candidatos para uma vaga de trainee, a firma tem mais de 50 mil colaboradores em todo o mundo, e foi eleita em 2019 como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar, no Brasil.
Uma curiosidade é que, a Ambev tem três, dentre os dez brasileiros mais ricos atualmente.
O número um do Brasil é o empresário Jorge Paulo Lemann, dono da AB InBev, sócio da 3G Capital, e controlador de várias redes, como o Burger King. Sua fortuna atualmente (2022) é de R $71,71 bilhões.
Os outros dois sócios da Ambev, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, ocupam o terceiro e quinto lugar, respectivamente, na lista dos brasileiros mais ricos.
E tudo isso nos mostra a força e o tamanho que tem essa empresa, que ainda está em expansão.